Uma mãe pode ter medo da morte?

Simone começou a ter tonturas, refluxos, tudo que comia tinha vontade de colocar para fora. Estava chegando a época de Natal... Final do ano de 2013.

Um ano depois do casamento e veio a surpresa: estava grávida há 3 meses!

Como assim? Gestação de risco? Com 43 anos? Fez tratamento? Vai ter o bebê? Não é perigoso?

Ah... A gravidez depois dos 40!

Quando uma mulher sonha em ter um filho não há limite de idade que a impeça.

Sim, era uma gestação de risco. Mas para Simone, desistir jamais foi opção.

E não, não houve tratamento. Porém, houve Deus. Deus esteve todo o tempo antenado ao desejo de Simone.

Simone estava irradiando felicidade.

Misericórdia Jesus! Que maravilha!

O susto!

Logo começou as consultas e exames de pré-natal. Pagar por um plano de saúde neste momento foi crucial. Obviamente facilitou muito o acompanhamento do neném.

E foi num ultrassom de rotina que o médico viu o problema.

A placenta tinha deslocado-se totalmente. Bloqueio total do cólon do útero.

A criança não passaria pelo local que sairia num parto normal. Cesárea seria a única alternativa.

Com risco de sangramento na gravidez, Simone deveria passar os próximos meses de repouso total absoluto. Em resumo, os próximos 5 meses em cima de uma cama.

Os cuidados!

Primeiramente Simone foi acarinhada por seu esposo. Este não a deixava fazer nada em casa e dirigia para todo lado para que ela não pegasse no volante.

Em seguida, foi tranquilizada por seu chefe imediato. Este aconselhou que Simone cuidasse de seu bebê e não se preocupasse com o serviço. Sobretudo, ser servidora pública estável fez todo o diferencial.

Os colegas de trabalho, mesmo sobrecarregados, comprometeram-se a suprir sua ausência executando o serviço a qual era responsável.

Sua mãe veio de Minas Gerais para ajudar nos cuidados da gravidinha.

Sentia-se mimada por todos.

O temor!

Mas, ao mesmo tempo, o medo de sangrar consumia seus pensamentos. Tinha pesadelos.

Soube então que o risco que corria era tanto de perder o bebê como também de sua própria vida. Havia perigo de sangrar até a morte.

Como dormir em paz? Como viver tranquilamente?

Uma mãe pode ter medo da morte?

Não. Não pode!

Uma mãe precisa sonhar. Tem que ter fé!

Deus. Jesus Cristo. Menino Jesus.

Foi então que novamente se lembrou de Deus. Pediu ao menino Jesus que cuidasse do seu bebê.

Acreditou que Cristo estaria cuidando de seu neném, de sua própria vida, de sua família.

Simone acreditava que na verdade não há conforto maior do que ter certeza que Deus está com você.

Acalmou-se!

Passaram-se os dias.

A maior felicidade do mundo!

Logo, em plena seca da cidade de Brasília, em agosto de 2014, nasceu o seu anjinho. Lindo, com saúde e abençoado pelo Senhor.

A realização de um sonho!

A nova mamãe estava radiante!

Simone tornou-se mãe aos 44 anos. Sem tratamento, mas com Deus no coração o tempo todo.

Conheceu o amor incondicional. O maior amor do mundo. O amor de mãe.

O Pânico! 

Porém, o medo voltou a consumir Simone alguns dias após o parto.

Não, não era o temor normal de mãe recente do tipo: será que vou conseguir criar meu filho bem e para o bem?

Simone teve um grande receio de perder o bebê para algum sequestrador, para um acidente de carro, para uma doença fatal.

Simone estava apavorada! Paranoica!

Tinha receio de perder aquela criança que acabara de vir ao mundo e por causa da idade não conseguir gerar outra.

O horror de Simone era não conseguir engravidar novamente. Só lembrava que já tinha 44 anos.

Novamente precisou recorrer ao pai celestial.

Deus é onipotente!

Em um relance lembrou-se daquela lição: ou você acredita em Deus, ou não. Não tem meio-termo.

E então percebeu que não poderia de forma alguma colocar em dúvida que Deus estava cuidando do seu pequenino.

Jesus é misericordioso e estava com Simone e sua família. A mãezinha precisava confiar.

Quando se tem Deus no coração não se pode deixar de acreditar que o bem prevalecerá.

Deus esteve com Simone ao permitir conceber naturalmente depois dos 40 anos.

Deus a protegeu durante toda a sua gravidez.

Deus protegeu seu bebê durante toda a sua gestação.

Deus continua protegendo-a, protegendo seu filhinho, sua família.

Ela tem ciência de que a fé em Cristo é o melhor remédio para as aflições, o melhor antidepressivo, o melhor ansiolítico.

Fé! É tudo o que se precisa ter.

Simone voltou a tranquilizar-se.

Atualmente é assim que vive sua família: com Cristo e confiante.

E o principal: completamente agradecida a Deus.

 






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